Amadurecimento Profissional - IV Feira na Praça

Desde quando me entendo como um estudante e da importância dos estudos comecei a procurar atividades extras para fazer paralelamente e acrescentar na minha formação acadêmica. Participando de desafios, feiras, olimpíadas, cursos e tantas outras coisas nos meus ensino fundamental e médio.

E esse interesse por estas atividades se tornou mais forte quando iniciei o ensino superior no meu curso de Engenharia de Produção. Já que sou aluno de universidade pública e sei dos diversos tipos de atividades e programas fornecidos para os estudantes. Sempre quis participar de alguma coisa e já no meu primeiro período procurei muitas informações, por sinal fui a um congresso (Seprone 2011) e pude absorver muitas informações além de ter um sentimento de escolha do curso certo.

Mas o que venho comentar é sobre um projeto que tive a oportunidade de entrar e hoje sou feliz em fazer parte: o CreaJr.
O CreaJr é para mim muito interessante já que é voltado para estudantes e permite, desde o início da sua formação superior nos cursos abrangidos pelo sistema CREA, o conhecimento do sistema e da atividades presentes nele. Mas não só por isso, pois através desse projeto os estudantes das engenharias podem se conhecer e realizar atividades relacionadas com o que já estudam e com o que podem vir a estudar.

Minha entrada nesse projeto foi rápida, já para participar de uma atividade bem interessante (3ª Feira das Engenharias na Praça) e que me fez poder gostar do projeto e continuar a participar das atividades seguintes.
Logo veio o 2º Encontro Estadual e mais uma atividade de sucesso. Tudo isso me trazia uma energia legal e vontade de fazer ainda mais parte daquilo tudo. E logo depois do Encontro Estadual me veio esta oportunidade pois estava encerrando o ano e teriamos eleições para membros dirigentes e coordenadores. Coloquei meu nome e fui escolhido para ser uma parte ainda maior desse projeto.

Pra minha surpresa isso aconteceu de uma forma muito rápida e em algumas ações que pensei ter experiencia tive algumas dificuldades. Mas tudo isso foi bom para mim, já que assim eu pude aprender ainda mais e me amadurecer pessoal e profissionalmente.
Comecei a ter que fazer diversos contatos com pessoas, mexer com documentações, organizar e tudo mais que se possa imaginar quando se está a frente de um projeto.
Alguns momentos fiquei confuso, e por um pouco de falta de experiencia perdemos um bom tempo em que podiamos organizar atividades.

Porém, depois de um ano veio o que considero o meu primeiro grande desafio na coordenação deste projeto: realizar justamente o evento em que pude me iniciar no CreaJr, agora a 4ª edição da Feira das Engenharias na Praça.
Tivemos de certa forma muito tempo pra produzi-la, mas infelizmente a maior parte da organização foi feita apenas nos ultimos dias. E isso me causou um grande crescimento quanto a aprender a tratar de organização, coordenação, comunicação com pessoas e tantos outros aspectos que ainda não pude perceber que cresci mas que acredito que me trarão benefícios futuros.
Enfim, toda a correria atrás de material para apresentação, de stands para o evento, de pessoas pra aprensentar, de confeccionar e guardar acessórios, e tudo mais que foi usado me trouxe isso.

Por fim, a IV Feira na Praça foi realizada com sucesso, claro que alguns aspectos faltaram e já tenho ideias para melhorá-los. Ainda não foi feito um balanço das opiniões do que aconteceu, mas já me sinto feliz por ter realizado um projeto dessa magnitude e que me proporcionou um grande aprendizado.

Claro que não realizei nada sozinho e por isso tenho muito a agradecer a diversas pessoas que, como eu, concederam energia, tempo, dinheiro, material e vontade. E assim realizamos um evento de sucesso.
Obrigado a todos do CreaJr por fazer este evento acontecer e por me ajudar nesta experiência pessoal e profissional.

Novas Aventuras - Pedalando até Parnaíba

Ultimamente senti minha vida muito parada e rotineira. Procurava mudar um pouco os treinos de Parkour, pois é uma das poucas atividades que eu poderia procurar mudar, o restante é realmente rotineiro.

Pra tentar mudar isso procurei alternativas, uma delas foi comprar minha bicicleta e tentar conciliar as pedaladas com os treinos de Parkour. Foi uma boa mudança, mas faltava algo e logo isso chegou. Uma viagem de bicicleta para o litoral do Piauí, cerca de 330km da capital onde moro, junto ao meu irmão.

Foi uma viagem bem interessante, muitos acontecimentos ao mesmo tempo. Desde a preparação de arrumar as malas, revisar as bicicletas e perceber um dia antes que já estava em cima da hora e eu nem tava tão ancioso, mas logo acordei pela manhã e já via que foi bom não ficar aguardando por muito tempo para evitar essa anciosidade.

Poucas roupas, comidas para o percurso, água nas garrafinhas, bicicletas revisadas, luzes para sinalização na estrada, bermudas térmicas e tantos outros acessórios. Mas sempre tentando reduzir ao máximo o volume e o peso.

Quarta-feira - 11.07.12

Logo partirmos para o primeiro trecho, cerca de 85km, saindo de Teresina para Campo Maior. Foi um dos percursos mais cansativos, pois saímos com um atraso e pegamos o horário com muito sol. Bem na partida as bagagens caíram, mas rapidamente aprendemos como amarrar elas bem firme.  Também tivemos outro imprevisto que atrasou a viagem, quando tentei passar uma marcha a corrente caiu e travou, e para destravar demoramos uns 15 minutos além de nos sujarmos um pouco.
Nesse primeiro dia cansamos e descansamos muito, pois como pegamos muito sol ficamos bem desgastados, mas tinhamos a vantagem de termos a casa de nossa tia e da nossa avó como um ponto de apoio, onde almoçamos, descansamos e dormimos muito bem.

Quinta-feira - 12.07.12

 
Acordamos às 4 da manhã no dia seguinte, tomamos café e arrumamos tudo para partirmos às 5. Tudo pronto e partimos com destino a Brasileira uma cidade a cerca de 95km de Campo Maior. Esse foi o nosso trecho mais legal, pois não pegamos muito sol, tinhamos diversos mantimentos a nossa disposição e estávamos bem descansados. Aproveitamos para tirar algumas fotos e sempre pedalávamos apreciando a paisagem.

Foram aproximadamente 5 horas e 30min de viagem, isso com as pedaladas, chegamos por volta das 10:30 na casa da Sara, uma amiga do meu irmão. Lá tivemos uma ótima recepção com direito a almoço e cama pra descansar.

Depois do almoço, descansamos até umas 14h e fomos relaxar em um sítio com uma piscina de água bem gelada. Ficamos por lá até umas 16:30h, depois lanchamos e fomos preparar as malas pra um trecho de mais 23km até Piracuruca, onde dormimos.
Dormimos numa pousada (muito ruim, mas no preço que podíamos pagar) em Piracuruca.

Sexta-feira - 13.07.12

 
Acordamos mais cedo do que todos os outros dias, saímos às 4:30 da manhã, pois esse dia tinha o maior trecho cerca de 130km. Já tinhamos consumido muitos dos mantimentos e durante esse percurso não tinhamos pontos de apoio e poucas eram as cidades. Foi cansativo, pois já era o terceiro dia de viagem e tinhamos pouca comida.
Depois de uns 95km chegamos em Buriti dos Lopes e comemos o que foi nosso café e almoço. E já saímos logo para Parnaíba já que faltavam apenas uns 35km.
Chegamos por volta de 12:30 em Parnaíba, exaustos.
Nosso primo nos deu a chave de uma casa que ele tem por Parnaíba e logo fomos pra lá. Apesar de todo o cansaço estávamos felizes com o nosso objetivo atingido.
Dormimos/descansamos o dia quase todo, saímos só pra um lanche/jantar e nada mais.

Sábado - 14.07.12
Íamos para a praia (que é uns 20km da casa) pedalando, mas uma dor de cabeça minha fez com que ficássemos descansando até nossa prima chegar de carro e podermos ir mais tranquilamente. Passamos o dia na praia e fomos passear a noite no Porto das Barcas, depois comemos uma pizza e fomos dormir pra fazer o percurso da viagem de volta, mas dessa vez de carro.

Domingo - 15.07.12
Voltamos para casa.  : )
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Foi uma ótima experiência para mim, tanto como "atleta", se é que posso me chamar assim, como pessoa. Vivi experiências que talvez sejam únicas, mas que caso se repitam serão muito bem vindas.
Aprendi a dar valor a certos momentos e acontecimentos aos quais eu não dava atenção.
Resumindo, as novas aventuras estão me possibilitando (sim, estão me possibilitando, pois espero que esta não seja a última) ser uma nova pessoa também.

Nem só de muros vive um tracer.

Tenho vivido umas coisas turbulentas ultimamente, isso não só nos treinos, mas nos cotidiano. Seriam mais pensamentos turbulentos.
Então decidi mudar um pouco a ideia do blog pra falar de tudo e não só de Parkour. Claro, que meu mundo tem se resumido boa parte em Parkour, mas não é só disso que eu vivo.
Esse título era de uma postagem que eu comecei, mas parei e depois não tive mais ideias pra fazer.
Por fim, essse post tá mais pra um aviso pra quem acompanha o blog, se é que alguém ainda lê isso aqui depois de tanto tempo sem eu escrever.

Abraços e bons treinos.

Competitividade X Cooperatividade

Competição no Parkour é um assunto bem comum entre muitos dos praticantes, ainda mais depois que surgiram diversos tipos de competições em que colocavam o Parkour como o foco, mas tentavam inventar desculpas de que isso não acontecia.

Pois bem, sempre quis falar sobre o assunto e estou vivendo um momento em que procuro me afastar muito dessas competições e ao mesmo tempo procuro me aproximar bem delas mas de uma maneira saudável.

Ah... Mas ai você vai pensar: Isso é só desculpa dele pra competir e dizer que é contra...

Não, muito pelo contrário. Quando falo de competições e desafios, quero falar de uma competição interna comigo mesmo.

É mais ou menos assim: quando estou focado em um treino meu, procuro sempre desenvolver meu melhor e só parar depois que souber que não vou ter mais um rendimento aceitável. Essa seria minha competição.

Já quando eu estou com meus parceiros de treinos, também procuramos desafios em grupos, mas isso não porque queremos ver quem consegue e quem não consegue, mas sim procuramos nos desenvolver juntos e manter um nível equilibrado entre a gente que costuma sempre treinar juntos.

Isso é o que chamo de cooperatividade, ou seja, usar um desafio ou uma dificuldade em conjunto não para procurar um melhor ou um pior do que o outro. Mas uma evolução em conjunto, com todos cooperando em prol do coletivo.

Resumindo, competitividade e cooperatividade podem andar juntas, mas deve haver um uso saudável de cada uma delas e com as pessoas certas.

E as melhores partes do treino em que todos vão para treinar é que a gente não fica só treinando, a gente se diverte junto!

Escrevi esse texto bem rápido, deve ter ficado confuso. Foi mais porque fazia tempo que não postava nada e porque queria escrever alguma coisa.

Desabafo

O título é estranho, mas é isso mesmo. Vim aqui mais pra desabafar, acho que esse é um dos motivos de eu ter criado o blog. Infelizmente, esse é um desabafo de muita infelicidade ou indignação. São tantas coisas que tenho visto acontecer ao meu redor que causam tantos sentimentos.

Gosto sempre de tentar unir o pessoal do Parkour em prol de um mesmo ideal ou pelo menos aproximar os objetivos de todos, procurando o que temos em comum.
Para que esse união aconteça já tive várias ideias... Algumas delas tentei/coloquei em prática com a ajuda de amigos que estão em busca de objetivos semelhantes aos meus.
Junto a esses amigos que me ajudaram, e que já ajudei, já perdi sono, dinheiro, tempo e poderia ter feito tantas outras coisas, mas foi aquilo que eu escolhi para fazer. Tudo isso para que a galera pudesse ter o melhor, ou o ao menos o melhor que podíamos oferecer naquele momentos.

Tudo isso em troca de quê? Ah! Eu poderia pedir tanta coisa, mas na verdade não pedi nada. Apenas esperei que pudessem entender o que eu estava querendo. E no final de tudo acho que o que eles iriam receber seria melhor pra eles do que pra mim, ou não.

Sabe o que eu queria? Pessoas com mais compromisso, com mais valor a sua movimentação, com mais objetivos, com mais seriedade, com mais vontade de fazer acontecer e poderia listar tantas coisas que eu queria.
Vendo assim eu pareço até chato, querendo tanta coisa né!?
Mas aí eu paro e penso: "Isso tudo que eu quero, será bom pra mim ou pra eles mesmos?"

Sei que eles não tem a obrigação de me dar isso que eu estou cobrando e que de certa forma nem devia cobrar deles. Mas eu queria ver o melhor deles, infelizmente não estou conseguindo...

Só sei que uma hora eu canso e vou parar, ou já parei? Talvez pare só para alguns, pois outros sabem o que essa minha cobrança e minha indignação significa para eles e para mim.

Motivação

Tenho visto muita gente arrumar desculpas e mais desculpas para não treinar ou deixar de fazer alguma coisa na sua vida.

Mas desculpas... Sempre serão desculpas.

Mudei muito meu modo de treinar e viver, sempre procurando atingir meu objetivo e buscar motivação no resultado final, mas nunca esquecendo do reconhecimento do trabalho que vou ter que realizar para chegar até ele.

E hoje acordei com uma energia a mais para fazer isso, espero poder acordar todo dia com essa energia ainda maior. Trouxe o vídeo acima só para tentar passar um pouco mais forte essa mensagem.

E pra você que se pergunta o que faço aqui na frente do computador postando esse texto, foi um breve momento e agora vou treinar: Fui!

Protestos e "Repressão Policial"

Foto do primeiro dia de protestos

Há cerca de 9 dias ocorreu um aumento do preço da passagem de ônibus de Teresina de R$1.90 para R$2.10, como já havia ocorrido durante o ano passado.

E da mesma forma da primeira vez estudantes e outros segmentos da sociedade, inconformados com a situação do transporte "público" na nossa capital, saímos as ruas para protestar de modo que pudéssemos obter resultados mais satisfatórios em relação ao nosso sistema de transporte público e uma tarifa justa.

Infelizmente hoje no 7º dia de protesto (que infelizmente não pude comparecer) existiram acontecimentos lamentáveis em que policiais, com um total despreparo e que penso não mereciam vestir uma farda, com a desculpa de que iriam desosbristruir a avenida onde aconteciam os protestos fizeram agressões gratuitas aos manifestantes que não apresentavam nenhum sinal de resistência mas que eram agredidos e arrastados pelas ruas.

Vídeo da ação covarde dos "policiais" no 7º dia de protestos

Soube de alguns amigos e conhecidos que sofreram agressões sem motivos cabíveis e fiquei muito revoltado. Vim aqui no meu blog com o intuito de colocar para fora um pouco da minha revolta e convidar a todos para que participem das manifestações e façam valer os seus direitos e que possamos lutar por um ideal.

Esse blog é voltado para o Parkour pouca gente vê a relação do Parkour com esse tipo de ações, mas recentemente acontecimentos que vivi e pessoas que conheci tem me feito ver muito o lado social do Parkour. Já que muitas pessoas dizem que o Parkour interfere na sociedade e no meio urbano porque não intervir de tantas outras formas? E não só como praticante vou reclamar, mas principalmente como um cidadão.