Aplicabilidade e Utilitarismo?!

Muita gente diz que treina Parkour e tudo mais. Mas, na verdade, até onde seus treinos vão no cotidiano? É claro que ninguém é obrigado a viver sempre com o Parkour, mas será que realmente o Parkour está levando te levando a algum resultado diariamente ou esse discurso de utilitarismo que muita gente usa pra o que está treinando é só uma fachada?

Algumas vezes já ouvi que quando os primeiros praticantes de Parkour começaram a treinar, e grande parte se não todos eles ainda leva isso como verdade, estes praticantes tentavam buscar diversas formas de utilitarismo e aplicabilidade. Estes treinamentos iam desde as situações comuns da movimentação do Parkour a outros conhecimentos que podiam ser inseridas no treinamento ou em atividades diárias.

Muitas vezes observo que estes conhecimentos não são buscados por muitos praticantes que estão no meu convívio pessoal (fisicamente ou virtualmente). Não são todos que se portam dessa forma, mas percebo que existe uma carência na busca de realmente aplicar o Parkour no seu diário e tentar correlacionar ele com outras atividades que possam ter relações diretas ou indiretas com ele.

Pois, assim vejo que podemos conseguir evoluções maiores no que se trabalha, seja o físico ou psicológico.

Vendo pelo lado físico podem ser levados conhecimentos do seu Parkour para atividades como lutas, atletismo, artes cênicas (como já vi o caso de muitos dançarinos a atores) e várias outras modalidades, ou podem ser da via oposta levando os conhecimentos de suas atividades para o Parkour.

Já no lado psicológico vejo que muito pode ser ganho no Parkour, mas muito pode ser levado para lá também, é como vejo alguns aspectos que são ganhos diretamente e outros nem tanto. Muitas pessoas perdem seus medos, timidez (que não deixa de ser uma forma de medo) e diversos outros fatores negativos. Outras pessoas ganham mais noções de respeito, aprendem a compartilhar conhecimentos, tem mais criatividade e muitas vezes surgem até mais facilidades nas relações pessoais e tantos outros fatores que podem gerar mais maturidade. Mas isso também pode ser levado de fora do Parkour para ele através de toda a bagagem cultural e social que a pessoa já conseguiu adquirir ao longo da vida.

Claro que ninguém é obrigado a seguir estas ideias e não podemos generalizar todos os aspectos citados durante o texto, mas vejo que seria muito mais interessante se uma boa parte dos praticantes começasse a ver as coisas por este ponto de vista.

Experimente esta ideia!